TRABALHOS PUBLICADOS
2008 |
Análise da decisão “comprar ou fazer” em tecnologias essenciais para o setor aeroespacial de defesa. Proceedings Article Silva, Luiz Maurício Resumo | Links | BibTeX | Tags: a partir de acordos de cooperação com os Estados Unidos, agravando-se ainda mais quando os líderes militares passaram a adotar a estratégia de importação de material bélico, ainda assim o Brasil encontra-se em situação relativamente favorável Dispõem de três importantes centros de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, além das riquezas naturais que dispõe, apresenta enorme dimensão continental, com grandes vazios de ocupação demográfica, criando com isto forte dependência inegável prejuízo da soberania nacional Mas o fato é que permanecem presentes imensos desafios quando se trata de defender os interesses de um país como o Brasil que, da Força Aérea Brasileira, de nossa Força Naval, de nossa Força Terrestre 6 Na década de oitenta o Brasil figurava como importante país exportador de material de defesa Mas a partir das crises econômicas que o país viria a enfrentar, e o Centro Tecnológico do Exército, estas nações adquiriram material bélico e transferiram tecnologia a custos baixos, o Centro Técnico Aeroespacial, o Instituto de Pesquisas da Marinha, Planejamento Estratégico Tecnologias aeroespaciais Força Aérea Brasileira 1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Em que pese o efeito negativo que a segunda guerra produziu sobre nações menos desenvolvidas, sua posição neste setor se deteriorou, uma costa marítima, uma vez que @inproceedings{Luiz2008Planejamentob,Em artigo anterior [1] destacamos a defasagem tecnológica que o Brasil apresenta em relação a recursos tecnológicos fundamentais para uma operação de defesa à altura dos desafios que ao país se impõem, especificamente na área de atuação da Força Aérea Brasileira (FAB). No presente estudo apresentamos inicialmente opiniões balizadas de diversos autores tal defasagem tecnológica brasileira. Em seguida apresentamos, como metodologia da pesquisa, uma adaptação (i) da matriz produtos versus mercados de Ansoff [4], para evidenciar as necessidades tecnológicas prementes para a FAB, e (ii) uma análise das cinco forças competitivas de Porter [5] adaptada à indústria de defesa, que talvez possa auxiliar na compreensão das dificuldades e riscos que o setor apresenta aos empreendedores privados que nele planejem atuar. Importa observar que este trabalho se fixa primordialmente na descrição e no diagnóstico da situação, sem pretensões de enunciar a prescrição e o prognóstico mais recomendado para a situação brasileira, mesmo quando enuncia as melhores alternativas entre comprar ou desenvolver tecnologias, ou ainda quando se arrisca a apontar para qualquer outro tipo de solução. Palavras-chave: Planejamento Estratégico – Tecnologias aeroespaciais – Força Aérea Brasileira. 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Em que pese o efeito negativo que a segunda guerra produziu sobre nações menos desenvolvidas, uma vez que, a partir de acordos de cooperação com os Estados Unidos, estas nações adquiriram material bélico e transferiram tecnologia a custos baixos, ainda assim o Brasil encontra- se em situação relativamente favorável. Dispõem de três importantes centros de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, o Centro Técnico Aeroespacial, da Força Aérea Brasileira, o Instituto de Pesquisas da Marinha, de nossa Força Naval, e o Centro Tecnológico do Exército, de nossa Força Terrestre [6]. Na década de oitenta o Brasil figurava como importante país exportador de material de defesa. Mas a partir das crises econômicas que o país viria a enfrentar, sua posição neste setor se deteriorou, agravando-se ainda mais quando os líderes militares passaram a adotar a estratégia de importação de material bélico, criando com isto forte dependência inegável prejuízo da soberania nacional. Mas o fato é que permanecem presentes imensos desafios quando se trata de defender os interesses de um país como o Brasil que, além das riquezas naturais que dispõe, apresenta enorme dimensão continental, com grandes vazios de ocupação demográfica, uma costa marítima. |